
Mesmo com tantos indicadores para se preocupar com a economia brasileira, como a desaceleração do PIB, as demissões anunciadas de 4200 funcionários da Embraer - 20% de toda a força de trabalho da empresa, a inadimplência das famílias que atingiu em janeiro o maior nível desde maio de 2002. Ainda conseguimos achar motivos para acreditar que o Brasil escapará somente com algumas escoriações da surra que está crise vem dando em toda a economia mundial.

Seis meses depois da eclosão da crise com reflexos em todo o mundo, sua fase mais intensa pode estar chegando ao "fim do começo" sem que os piores presságios tenham se abatido sobre o Brasil. Não há dúvida sobre o fato de que a economia brasileira sofre, porém acredita-se que o Brasil será um dos países menos afetados. Concordam com isto organizações como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a OCDE, a organização economica dos países ricos.
Segue abaixo 10 motivos para ser otimista:
1- Reservas de 200 bilhões de dólares intocadas depois de seis meses de crise
2- Bancos competentes, regulados, com baixa exposição a riscos

3- Ausência de bolhas de crédito e imobiliéria, com potencial de crescimento real desses setores
4- Mercado interno forte, crescendo em poder de compra e em proporção da população
4- Mercado interno forte, crescendo em poder de compra e em proporção da população
5- Matriz energética mais "verde" do mundo, com independência do petróleo importado
6- Estabilidade política, em que a democracia foi entronizada como patrimônio nacional
7- Estabilidade econômica e arcabouço regulatório imperfeito mas previsível
8- Maior exportador de alimentos do mundo, o que garante vendas externas volumosas em qualquer cenário
9- Mercado externo diversificado com compradores em todo o mundo e mercadorias de valor agregado crescente
10- As mesmas projeções que apontam estagnação no mundo estimam crescimento do PIB do Brasil em 2009 .
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