terça-feira, 31 de março de 2009

VOCÊ SABE ADMINISTRAR SEU DINHEIRO?


Você está empregando bem tudo o que consegue ganhar? Faça o teste e descubra se você emprega com sabedoria o que consegue ganhar.

1) Você costuma fazer planos para suas despesas maiores no ano?
2) Você costuma manter um registro escrito de suas despesas mensais?
3) Você raramente fica no vermelho antes de receber seu salário?
4) Quando fica no vermelho, você evita pedir dinheiro emprestado a parentes, amigos ou colegas de trabalho?
5) Você geralmente se preocupa em saber o preço final de um produto, quando compra a crédito?
6) Você costuma ir a mais de uma loja para comparar preço e qualidade antes de decidir comprar algum produto?
7) Seus compromissos financeiros estão sendo pagos até o vencimento?
8) Você poupa pelo menos 5% do seu salário mensalmente?
9) Você consegue se divertir sem gastar muito dinheiro?
10) Todas as compras que você faz são necessárias?


Confira o valor das repostas:
Sim = 5
Não = 0

Resultado:
Se você fizer de... 45 a 50 pontos, é um bom administrador.
30 a 40 pontos, é um médio administrador.
15 a 25 pontos, é um administrador ineficiente.
0 a 10 pontos, é um administrador muito ineficiente.

O teste "Você sabe administrar seu dinheiro?" foi criado em uma universidade americana e adaptado à realidade brasileira pelas professoras Maria Clarice Ferreira Gomes e Shandra Carmen Aguiar, do Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal do Ceará.
(Teste apresentado pelo Globo Repórter em 20/03/2009)

SAIBA COMO PROTEGER O SEU DINHEIRO E NÃO SER ABATIDO PELA CRISE FINANCEIRA


No segundo semestre de 2008, uma pedra gigantesca desabou sobre a economia mundial. As previsões de crescimento para o Brasil, no ano que vem, falam em 2,4%. Isso é menos da metade do que se verificou meses atrás. Nesse cenário, o indivíduo que descuidar de suas finanças poderá ser prejudicado.
Haja ou não crise, alguns fundamentos básicos da arte de investir não mudam. Um deles é a necessidade de diversificar as aplicações para reduzir os riscos.
Nada dará certo se o investidor não tiver um objetivo claro. Recomendações como a de Warren Buffett, um dos três homens mais ricos do mundo: não invista em nada que você ache incompreensível.
Nos últimos dez anos, uma mudança cultural considerável já se deu no Brasil. Há mais informação circulando, e mais gente alerta para a necessidade de planejar sua vida financeira. É o que se vê com clareza na bolsa de valores. Atualmente, mais de meio milhão de brasileiros já se habilitaram a comprar e vender ações diretamente na Bovespa.
Enfocaremos aqui os 10 tipos de investimentos mais comuns, analisando o impacto que a crise pode ter sobre eles e indicando como escapar das armadilhas.

1. POUPANÇA
É a porta de entrada para o mundo dos investimentos. Aplicação segura, mas com pequeno rendimento.
Dica: Com aplicações a partir de R$1.000,00 já é possível encontrar fundos de investimento tão seguros e mais rentáveis.
2. FUNDOS DI E RENDA FIXA
Aplicações seguras formadas por títulos públicos e privados. O rendimento é próximo ao da taxa básica de juros definida pelo Banco Central.
Dica: Os bancos cobram taxa de administração para mantê-los, portanto fique atento e fuja de fundos DI ou Renda Fixa que tenham taxas de administração acima de 2% ao ano.
3. CDBs
São certificados de depósito bancário, um título emitido pelas instituições financeiras (bancos) para levantar capital.
Dica: Seu único risco é a instituição financeira falir, portanto só invista em grandes bancos, públicos ou privados.
4. AÇÕES
Cada ação é uma parcela de participação numa empresa. O preço dos papéis reflete a expectativa de lucros futuros daquele negócio.
Dica: a chave para esse investimento é diversificar, mesmo os investidores mais experientes procuram não aplicar todos os seus recursos em ações e nunca nos papéis de uma única empresa. Nunca aja por impulso, e evite comprar ações de empresas novatas na bolsa.
5. FUNDOS DE AÇÕES
Têm a maior parte de seus recursos aplicada em ações. São ideais para quem quer colocar uma parte de seu dinheiro na bolsa, sem a necessidade de negociar diretamente papéis.
Dica: Antes de escolher um fundo verifique em quais ações ele aplica, privilegie aqueles que tenham ações de empresas sólidas em sua carteira.
6. FUNDOS MULTIMERCADOS
Suas carteiras contêm vários tipos de papéis, sendo que os mais conservadores concentram suas apostas em títulos públicos.
Dica: Opte pelos mais conservadores, aqueles que investem em títulos públicos e em ações de grandes empresas.
7. DÓLAR
Moeda mais negociada e mais aceita no mundo.
Dica: Tratar o dólar como um investimento é altamente arriscado, o câmbio oscila muito, e rapidamente, não sendo possível fazer previsões.
8. PREVIDÊNCIA PRIVADA
São fundos nos quais se deposita todo mês uma parcela do salário, para garantir renda depois da aposentadoria.
Dica: Se estiver prestes a se aposentar opte por fundos conservadores, mas se ainda for jovem pode-se ousar. "Aplicações mais arriscadas ficam bem mais interessantes quando ainda falta muito tempo para o investidor se aposentar", afirma o consultor Caio Torralvo.
9. IMÓVEIS
A compra da casa própria é a decisão mais importante na vida da maioria das famílias e costuma representar a maior fatia de seu patrimônio.
Dica: Pesquise e pechinche. Nunca comprometa mais de 30% de sua renda, lembre-se de que se trata de um financiamento de longo prazo.
10. CARROS
É um objeto de desejo e principal bem de consumo durável de uma família.
Dica: Para quem for financiar é necessári pesquisar as taxas de juros cobradas, elas variam muito e nem sempre a financeira da concessionária oferece as melhores condições
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